Preservar o solo é preservar a vida — até na hora da limpeza

ABIPLA destaca o compromisso do setor com a sustentabilidade e ressalta a importância do uso correto de produtos de limpeza, evitando as misturas caseiras e os produtos clandestinos.
Celebrado anualmente em 15 de abril, o Dia Nacional da Conservação do Solo é uma data que convida à reflexão sobre a relevância desse recurso natural, finito e vital para a vida no planeta. Neste contexto, a ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes reforça a importância da preservação ambiental e da adoção de práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva e no uso de saneantes, incluindo o manejo adequado, sem a realização de misturas caseiras e com o uso exclusivo de produtos regulamentados.
“As misturas caseiras de produtos de limpeza, além de ineficazes e perigosas para a saúde, podem gerar resíduos com composição química instável, aumentando o risco de contaminação do solo e da água quando descartados de forma inadequada”, destaca Paulo Engler, diretor-executivo da ABIPLA.
O dirigente também alerta para o uso de saneantes clandestinos, aqueles que não apresentam número de Registro ou Notificação da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária em seus rótulos. “Esses produtos não passam por qualquer controle técnico ou regulatório e podem conter substâncias com alto potencial de toxicidade, com risco de danos ambientais ao solo e aos sistemas hídricos que recebem esse tipo de descarte”, explica.
“A ANVISA, ao aprovar um produto de limpeza formal, avalia uma série de parâmetros de eficácia, estabilidade e segurança ambiental, incluindo os índices de biodegradabilidade, conforme exigido pela legislação. No caso dos produtos clandestinos, não há qualquer controle sobre a composição, o que representa um sério risco para a saúde pública e para o meio ambiente.”
Cuidado em toda a cadeia produtiva
O diretor-executivo da ABIPLA reforça que, há anos, as empresas do setor têm investido em soluções que minimizem o impacto ambiental em toda a cadeia de produção. A associação apoia iniciativas de suas associadas voltadas à redução do desperdício de recursos e ao uso consciente de insumos, com destaque para o desenvolvimento de fórmulas mais biodegradáveis, que se degradam mais rapidamente e com menor impacto ao solo e à água.
“A preservação do solo é um fator-chave para a sustentabilidade do planeta, e o setor de produtos de limpeza pode desempenhar um papel ativo nesse processo. Investir em métodos produtivos ambientalmente responsáveis e promover o uso correto de saneantes são ações que contribuem para a conservação do solo e o equilíbrio dos ecossistemas”, afirma Engler.
Ações concretas do setor
Entre as ações promovidas pelas empresas do setor, destacam-se:
- Substituição de matérias-primas com alto impacto ambiental por ingredientes com menor potencial de bioacumulação, preservando a fauna microbiana do solo e reduzindo o risco de contaminação dos lençóis freáticos;
- Uso de sistemas de reaproveitamento e otimização da água nos processos industriais, promovendo eficiência hídrica;
- Oferta crescente de produtos concentrados, que exigem menor volume de embalagem, menor consumo logístico e geram menos resíduos;
- Ampliação de opções de refil, permitindo o reaproveitamento de embalagens originais e promovendo a economia circular;
- Investimentos em embalagens recicláveis e monomateriais, que facilitam o descarte e aumentam as taxas de reciclagem no país.
Compromisso com a legislação
As empresas do setor cumprem integralmente as legislações ambientais e sanitárias, como a RDC nº 47/2013, que estabelece boas práticas de fabricação de saneantes, com requisitos para produção, embalagem, armazenamento e controle de qualidade; e a RDC nº 622/2022, que regulamenta a manipulação, transporte e destinação final de produtos saneantes desinfetantes.
Essas normas, emitidas pela ANVISA, garantem que os produtos de limpeza sejam desenvolvidos e fabricados de forma responsável, com o menor impacto ambiental possível.
“Para garantir um futuro sustentável, é fundamental que o setor adote práticas alinhadas com a legislação e comprometidas com a proteção dos recursos naturais. Proteger o solo é proteger a vida. O setor de produtos de limpeza tem a responsabilidade de buscar soluções que aliem eficácia e sustentabilidade, e a ABIPLA continuará a fomentar essas práticas entre seus associados”, conclui Engler.
Sobre a ABIPLA
Fundada em 1976, a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (ABIPLA) representa os fabricantes de sabões, detergentes, desengordurantes, produtos de limpeza, polimento e inseticidas, promovendo discussões sobre competitividade, inovação, saúde pública e consumo sustentável. O setor movimenta US$ 7,5 bilhões anuais e responde por, aproximadamente, 95 mil empregos diretos.
Perfil do porta-voz
Paulo Engler é formado em Direito pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Mestre em Direito Tributário pela PUC-SP. Ocupou cargos de direção em multinacionais e em associações setoriais de grande porte. Atualmente, é diretor-executivo da ABIPLA e SIPLA, além de ser Presidente Executivo do IdQ – Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química.
Link para fotos do porta-voz: https://drive.google.com/drive/folders/1NOnN4XCWhQ_aPTBG0LI7IN6Dneok1BmC?usp=sharing
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